domingo, 3 de fevereiro de 2013

Viver intensamente...


Viver intensamente!...

Obs: Esses dois comentários do Leandro nos “post’s” do blog merecem um tópico para que os leitores possam saber um pouco mais de nossa aventura.

--> Comentário de Leandro Versiani n.01 – tópico 28º dia – Osvaldo Cruz à Patos de Minas – Postado no dia 03/02/2013:

Parece que vivi um sonho, sonho este real e bem vivido, quero deixar aqui o meu muito obrigado a todos, em especial ao meu grande herói, amigo, irmão companheiro, simplesmente meu PAI, pai, que viagem hein? Jamais esquecerei os momentos que vivemos juntos, as superações, as alegrias, só tenho que te dizer que eu AMO VC. Quero agradecer também, ao meu amigo-irmão Geraldinho, pela paciência, dedicação para com a turma, vc é o KARA, obrigado aos demais companheiros, Marcão, Guto, Tio Gilmar, Marcos Hectorrrr,OBRIGADOOOOOOOOOO. LEANDRO VERSIANI GERVÁSIO - EXPEDICIONÁRIO CONE SUL 2013

--> Comentário de Leandro Versiani n.02 – tópico 27º dia – Foz do Iguaçu – PR à Osvaldo Cruz - SP – Postado no dia 03/02/2013:

Geraldinho, vou traçar seu perfil: primeiramente, digo e reafirmo que se não fosse a sua disposição, organização, esta viagem tinha ficado apenas no papel, OBRIGADO, por ter proporcionado uma viagem tão maravilhosa. Vc é uma pessoa sensacional,amigo, alegre, de bem com a vida, paciente, honesto, parceirasso, vc é um grande AMIGO. Leandro Versiani Gervásio

Resposta de Geraldinho:

Leandro, como eu sempre dizia quando sentia que a turma estava "pra baixo":

“Esses momentos que estamos vivenciando juntos são únicos, não vamos desperdiçá-los, vamos viver intensamente cada minuto”.

Lembra quando o Gilmar disse que quando a memória vai ficando seletiva nas pessoas mais velhas, tendemos a registrar só momentos marcantes? Lembra?

Num determinado momento de “stress” eu disse ao grupo:

Esses momentos são os que vão ficar registrados em nossas memórias, portanto, vamos vivê-los intensamente, vamos cumprir o que programamos, não vamos desanimar, somos ou não somos “motociclistas”?

Não estamos fazendo uma das coisas mais prazerosa de nossas vidas que é andar de moto?

Então por que desanimar? Por que desanimar se estamos fazendo a “viagem de nossas vidas”?

Cada momento é único, cada paisagem, cada “bom dia” do amigo, cada preparação para o dia que inicia, para o dia que termina... Esses são momentos que talvez jamais o tenhamos novamente com o mesmo grupo.

Lembra o que eu sempre dizia sobre o texto do Amir Klink que foi a tônica do nosso blog?:
 "Um homem precisa viajar. Por sua conta,não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
Amyr Klink

Nossa aventura foi exatamente esses momentos, momentos em que tivemos oportunidade de rever nossos valores, de experimentar cada sensação, pois tivemos oportunidade de viajar com nossos próprios pés, por nossa conta, não por meio de imagens, livros ou TV, conhecemos o frio cortante da neve na cordilheira, conhecemos o calor escaldante do deserto, sentimos a distância e o desabrigo, viajamos para lugares que não conhecíamos.

Então não era esse o momento que tínhamos cada um de nós para quebrar essa arrogância de ver o mundo como o imaginamos e não simplesmente como e ou pode ser?
Não era esse o momento que cada um de nós tivemos para aprender que não somos doutores nem professores, somos na verdade alunos que simplesmente fomos ir ver para aprender?

Leandro, admiro você pelo carinho com teu PAI, muitos de nós não tivemos e jamais teremos a oportunidade de vivenciar um momento tão especial em nossas vidas junto a nossos pais, por isso você foi privilegiado.

De minha parte, lhe agradeço pelas palavras de carinho em seus comentários e sei que partindo de você são honestas, agradeço também a você, seu pai e a todos os companheiros pelos momentos que vivenciamos juntos e digo mais, tenho certeza absoluta que aprendi muito mais do que ensinei.

Viajar com esse grupo foi um privilégio e um imenso exercício de aprendizado: aprendi que devemos ser mansos e humildes de coração para desfrutar os momentos felizes que passamos juntos, aprendi que a prudência é um DOM que jamais devemos nos separar dele, também aprendi que a paciência é a tônica para que possamos conviver, ainda que sabendo que não somos perfeitos, trazemos cada um de nós virtudes que podemos compartilhar uns com os outros.

Do contato que tive com outros povos da América do Sul também trago pra casa algumas lições: Quero ser mais humilde e acolhedor como são os peruanos, mais organizado como são os chilenos e mais determinado e arrojado como são os argentinos.

À Minha esposa Lurdinha e minhas filhas Bárbara e Bianca, agradeço pelo carinho e apoio que tiveram comigo, abrindo mão da nossa convivência familiar para que eu pudesse junto com vocês, realizar mais um sonho e aprender que a vida foi feita para que a vivamos intensamente.

Um abraço.
Geraldinho

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