6º dia: - Puerto Maldonado - Peru à Cuzco - Província de Cusco - Peru
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Puerto Maldonado – Peru à Quincemil – Peru à Ocongate – Peru à Cuzco – Peru. à Ollantaytambo – Peru
· De Puerto Maldonado Peru até Cuzco à Ruta 30C 26 e 3S – Interoceânica.
· De Cuzco – Peru até Ollantaytambo Peru à Ruta 28 e 28B
ALTITUDES ENTRE RIO BRANCO E CUSCO | ||
CIDADE | DISTANCIAS | ALTITUDE |
RIO BRANCO | 0 | 125 |
BRASILÉIA | 216 | 207 |
ASSIS BRASIL | 327 | 237 |
IBERIA | 468 | 274 |
PORTO MALDONADO | 542 | 208 |
SANTA ROSA | 687 | 291 |
MAZUCO | 715 | 363 |
PONTE IÑAMBARI | 729 | 367 |
QUINCEMIL | 781 | 657 |
MARCAPATA | 846 | 1.894 |
CAPELA N.S.CUMBRE | 890 | 4.680 |
OCONGATE | 930 | 3.512 |
QUEBRADA | 971 | 4.198 |
URCOS | 986 | 3.157 |
CUSCO | 1.029 | 3.493 |
Algumas Imagens deste trecho:
à Ruta Transamazônica Peruana à Entre Ibéria e Puerto Maldonado – Peru.
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à Obelisco de noche à Puerto Maldonado, capital da província de Madre de Dios.
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Obs.: Hotel Cabana Quinta à 180 soles pelo jantar e quarto, indicação de alguns motoaventureiros. Pollo a la plancha, arroz, papas fritas, omellete de queso e um suco de carambola natural delicioso, sem falar da deliciosa cerveja Cuzqueña.
à Rumo a Cuzco PE, entre Quince Mil e Puerto Maldonado. |
· Obs: Seguimos. Passamos por várias comunidades Mazuco, Pt. Inambary, Quincemil, Marcapata, que têm como principais atividades econômicas o garimpo e cultivo de arroz, formadas por casas de madeira e pequenos barracos improvisados de lona que formam o comércio local, um deles abrigava até uma revenda de motocicletas novas, muito bizarro.
à Atenção: Quebra molas e animais selvagens e domésticos na estrada. |
à aqui começa a mudar de planície de selva amazônica peruana para altiplano e cordilheira peruana à observe na foto a ponte ao fundo com estrada nas duas margens do rio Inambari. |
à Próximo a Quinzce Mil – PE, a 709 metros de altura acima do nível do mar. (msnm). |
Obs. Hora de preparar para enfrentar o soroche ou mal da montanha. à Mascar a folha de coca ou tomar o chá que é vendido na região é o único meio de combater o mal estar provocado pela falta de oxigênio na altitude.
à Templo de Marcapata – PE |
à Águas Calientes de Marcapata – PE. |
à corredor interoceânico – Entre Marcapata e Quince Mil – PE. |
Obs. Aos poucos, a paisagem vai mudando e o cenário andino vai tomando conta da vista. Poucos animais como vacas, cavalos, carneiros e lhamas, casas rústicas feitas de pedra e cobertura de palha, agricultura em curvas de nível, e como principal cultivo o de milho.
àPróximo a Marcapata – PE
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Obs: Os caracoles peruanos não dão trégua e a estrada fica cada vez mais enrolada e sempre subindo, subindo, muita neblina, até que os picos nevados apareceram, e toda aquela paisagem nos dá a certeza de que estamos sendo recompensados pela natureza.
à Eis a belíssima e imponente Cordilheira dos Andes com seus picos gelados – a mais de 4.000 msnm;
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à Próximo a 5.000 msnm à praticamente não existe vegetação e mesmo no verão é muito frio. |
à Andes nevados. |
à geleiras eternas a mais de 6.000 msnm em seu topo. (Nevado Ausangate à nome da montanha)
à Mallma – Peru a exatos 5.018 msnm.
à Pueblo Tinqui – Peru à o povo peruano é acolhedor, educado e humilde, essa é a impressão que o motoaventureiro tem que passa por esta região.
à Preparemo-nos para as sequências de curvas e declives acentuados.
à Pueblo de Ocongate, Província de Cuzco – Peru
à Iglesia La Companhia de Jesus à Plaza de Armas - Cuzco – PE
Obs.: Depois de tanto frio, descansar, provar o afamado chá de coca que incocentemente nao passa de um chá verde, mas nos faz muito bem! Tomar também a soroche pill recomendada por todos que vão ao Peru, se bem não fizer, mal não faz! A estrada é 1000 vezes mais difícil – vale destacar que o asfalto é impecável! Ainda bem! – Parabéns Peru!
à Plaza de Armas - Cuzco PE àDica de hotel em Cuzco: Hotel José Antônio.
à todas as pedras eram feitas com esse “entalho” para que pudessem suportar os terremotos, é mole?!?!?!?!?!?!?
à o índio Taurepang e o Inka Pachacutec!
Obs.: O povo peruano, com seus trajes típicos cobram em média 20 soles para tirar uma foto com eles. (La pecícula).
· No Peru se diz: La hoja de coca no es Droga!
· Taller - Mecânico.
· Agência brasileira de viagem em Cuzco: Machu Pichu Brasil à agente Douglas.
· Restaurante Fusiones – outra indicação em Cuzco,
· Em Cuzco não deixar de visitar o Museu Inka,
· Taxi em média 4 a 5 soles,
· Sobe-se três degraus de uma escada e já se sente mal à comum
· Janeiro é muito frio e chuvoso em Cuzco,
· Em Cuzco, bairro San Blás é conhecido como o bairro dos artistas,
· Não permitem fotografar no interior de igrejas e museus e o povo costuma cobrar para serem fotografados.
· Visitar Qorikancha e a Igreja de Santo Domingo e aprender que a escrita da palavra é originalmente escrita Qosqo, na língua local quéchua.
· Qorikancha reúne vários templos de deuses da religiao incaica, destacando-se aquele dedicado ao Deus Sol, o qual só se pode ver hoje pela maquete que reproduz o lugar em sua forma original, pois a igreja dos “conquistadores”, a de Santo Domingo, foi construída em cima do principal templo, com pedras saqueadas dos templos incas, inclusive. Que abusoo!
Sítios arqueológicos os quais fazem parte do Vale Sagrado dos Incas: Pisac, Ollantaytambo e Chinchero!
à Vale sagrade – Pisac à depois de Cuzco seguindo para Machu Pichu.
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à Tipo de “curva de nível” para plantação das civilizações incas. à (Incas à Terraços).--> Terrazas Incas, tudo isso era para plantio irrigado por infiltração à INKAS à Gênios!
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à Ruinas Incas em Pisac – PE à destaque para a cimetria das pedras e suas ventanas (janelas). |
à El dios puma em Calca – PE – (O deus puma) à caminho para Machu Pichu.
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à Veículo tradicional (Peru). É um triciclo coberto, numa calle de Calca (rua de Calca). |
à Urubamba Peru à caminho para Machu Pichu à
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à estrada para Ollantaytambo – Vale Sagrado dos Incas à caminho para Machu Pichu.
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à Ollantaytambo – La fortaleza – ruínas incas.
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à Ollantaytambo à daqui até Águas Calientes, só de trem de ferro (ferrocarril).
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à Águas Calientes, aos pés de Machu Pichu... à Monumento ao Inca Pachacutec em praça central.
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Informações importantes sobre este trecho da viagem:
· Preparemo-nos, pois este provavelmente será o dia mais difícil de toda nossa aventura.
· Saindo de Puerto Maldonado, com destino final a cidade de Ollantaytambo (88 kms depois de CUZCO) em um trajeto de "relativos" 510Km. Os primeiros 110/120Km são iguais os do trajeto anterior sempre seguindo a uma altitude que não passa de 280m do nível do mar (amazônia peruana)com curvas suaves e retas aptas a se desenvolver velocidades seguras de até 120Km/h.
· Após este ponto, aparece do nada uma serra com curvas em "U" e uma subida vertiginosa até o seu ponto mais alto a 4760m.
· A temperatura cai para 10 graus e chega a hora de se apresentar para a altitude.
· Aqui fica o ALERTA para o famoso “mal-da-montanha” é comum mal estar e dores de cabeça, mas não são todas as pessoas que sentem, umas passam muito mal outras não.
· Curvas e mais curvas, subidas intermináveis e descidas curiosas onde, DESCENDO pela estrada, um curso de água (aliás, rio nervoso... ehhehehe), segue as motos em sentido contrário (pode isso?!) à vi essa informação no blog “América do Sul 2012”.
· A paisagem é lindíssima! Montes com quedas d'água despencando em meio à mata, rios intensos, largos e rápidos; vegetação densa com flores muitas delas perfumadas e muitos animais.
· Na altitude, com a mudança de temperatura, os montes cobrem-se de uma relva baixa com muita pedra e nos topos muita neve e algumas nuvens.
· O que o trecho tem de complicado, tem de lindo. É seguro dizer que o que vai ficar na nossa mente não foram os quase 350Km de curvas em "U", mas a maravilha que Deus deixou nossos olhos observar.
Um breve resumo do trecho de estrada
Um breve resumo do trecho de estrada
· Após 120Km aproximadamente de Puerto Maldonado iniciam-se as curvas e a subida. Podemos confirmar alguns relatos de irmãos que fizeram este trecho e realmente há vários locais críticos.
· A interoceânica foi recém inaugurada (Set/Out/2011), mas não se engane. Ela percorre um trecho singular em meio à selva e ao altiplano, portanto se encontra de tudo.
· No trecho sinuoso, a velocidade máxima é 60/70Km/h e as curvas mais fechadas (U) são feitas em segunda marcha e são muito fechadas mesmo.
Os complicadores deste trechos são:
Os complicadores deste trechos são:
- Os veios d'água que correm da montanha por sobre a pista, ESPECIALMENTE NAS CURVAS, criando um limo escorregadio que deve ser transposto com muito respeito (de preferência na tangência). O problema é que surgem no meio de uma curva fechada onde, em certos casos, não dá pra fazer nada pois a moto já vem inclinada e o risco potencializa.
- Os deslizamentos: estes estão por toda a parte. As montanhas de selva não seguram a vegetação por muito tempo, então com as chuvas há vários desmoronamentos que avançam sobre a estrada deixando muita lama. Isto é potencializado quando esta lama se encontra logo após ou mesmo dentro de uma curva. E isto acontece com frequência.
- As falhas geológicas: são pontos onde o asfalto apresenta um desnível por conta da movimentação do solo ou mesmo de uma rocha que não pode ser removida. Passar devagar por essas falhas, garante não tomar um susto.
- Por final, as curvas. Muitas curvas. Devem ser feitas com respeito a não ser que você seja motorista de praça daquela rota. Não são nada mais que aquelas conhecidas do Rio do Rastro em SC, só tem um detalhe: acompanham você por mais de 350Km.
- Este trecho é o mais complicado até agora, mas mas será ultrapassado com extrema bravura por todos. O grau de dificuldade é alto, mas superável. Todos que passaram certamente tiveram mais ou menos dificuldades, mas no geral é um lugar de extremos, tanto do ponto de vista do desafio quanto da superação, como da beleza sem igual.
- VALE CADA PALMO RODADO e certamente ficará na nossa mente para sempre.
- A chegada a Ollantaytambo é tranquila. A hospedagem é fácil e tem preços bons.
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