quinta-feira, 30 de agosto de 2012

16.6 - 6º Dia: P.Maldonado/Cuzco

6º dia:  - Puerto Maldonado - Peru à Cuzco - Província de Cusco - Peru

Kms do dia: -->    429
Kms acum: -->  4.381



Principais cidades do trecho:
Puerto Maldonado – Peru à Quincemil – Peru à Ocongate – Peru à Cuzco – Peru. à Ollantaytambo – Peru
·         De Puerto Maldonado Peru até Cuzco à Ruta 30C 26 e 3S – Interoceânica.
·         De Cuzco – Peru até Ollantaytambo Peru à Ruta 28 e 28B


 ALTITUDES ENTRE RIO BRANCO E CUSCO
CIDADE DISTANCIAS ALTITUDE
RIO BRANCO 0 125
BRASILÉIA 216 207
ASSIS BRASIL 327 237
IBERIA 468 274
PORTO MALDONADO 542 208
SANTA ROSA 687 291
MAZUCO 715 363
PONTE IÑAMBARI 729 367
QUINCEMIL 781 657
MARCAPATA 846 1.894
CAPELA N.S.CUMBRE 890 4.680
OCONGATE 930 3.512
QUEBRADA 971 4.198
URCOS 986 3.157
CUSCO 1.029 3.493


Algumas Imagens deste trecho:

à Ruta Transamazônica Peruana à Entre Ibéria e Puerto Maldonado – Peru.

à Novíssima Ponte recém inaugurada sobre o Rio Madre de Dios, (que no Brasil é o Rio Mandeira, aquele que Banha a cidade e capital Porto velho Rondônia) na cidade de Puerto Maldonado – Peru à esta foi a última grande obra a ser concluída neste “corretor interoceânico Brasil/Peru”.
à Obelisco de noche à Puerto Maldonado, capital da província de Madre de Dios.
Obs.: Hotel Cabana Quinta à 180 soles pelo jantar e quarto, indicação de alguns motoaventureiros. Pollo a la plancha, arroz, papas fritas, omellete de queso e um suco de carambola natural delicioso, sem falar da deliciosa cerveja Cuzqueña.
à Rumo a Cuzco PE, entre Quince Mil e Puerto Maldonado.

·         Obs: Seguimos. Passamos por várias comunidades Mazuco, Pt. Inambary, Quincemil, Marcapata, que têm como principais atividades econômicas o garimpo e cultivo de arroz, formadas por casas de madeira e pequenos barracos improvisados de lona que formam o comércio local, um deles abrigava até uma revenda de motocicletas novas, muito bizarro. 



à Atenção: Quebra molas e animais selvagens e domésticos na estrada.
à aqui começa a mudar de planície de selva amazônica peruana para altiplano e cordilheira peruana à observe na foto a ponte ao fundo com estrada nas duas margens do rio Inambari.
à Próximo a Quinzce Mil – PE, a 709 metros de altura acima do nível do mar. (msnm).
Obs. Hora de preparar para enfrentar o soroche ou mal da montanha. à Mascar a folha de coca ou tomar o chá que é vendido na região é o único meio de combater o mal estar provocado pela falta de oxigênio na altitude.
à transporte próximo a Quince Mil – PE

  àPueblo de Quince Mil – PE

à Templo de Marcapata – PE

à Águas Calientes de Marcapata – PE.

à corredor interoceânico – Entre Marcapata e Quince Mil – PE.

 Obs. Aos poucos, a paisagem vai mudando e o cenário andino vai tomando conta da vista. Poucos animais como vacas, cavalos, carneiros e lhamas, casas rústicas feitas de pedra e cobertura de palha, agricultura em curvas de nível, e como principal cultivo o de milho.

àPróximo a Marcapata – PE

Obs: Os caracoles peruanos não dão trégua e a estrada fica cada vez mais enrolada e sempre subindo, subindo, muita neblina,  até que os picos nevados apareceram, e toda aquela paisagem nos dá a certeza de que estamos sendo recompensados pela natureza.

à Neblina, chuva e frio. à Luvas molhadas pela chuva, vento e neblina quase congelam mãos e dedos. à Obs.: Uma capa de chuva dessas comuns de motoboy é suficiente para manter nossas roupas secas, segundo relatos a combinação de roupa molhada com vento torna a sensação de frio insuportável.


à Eis a belíssima e imponente Cordilheira dos Andes com seus picos gelados – a mais de 4.000 msnm;

à Próximo a 5.000 msnm à praticamente não existe vegetação e mesmo no verão é muito frio.

à Espero que no dia que estivermos passando por aí não esteja todo este frio e neve.
à Andes nevados.
à geleiras eternas a mais de 6.000 msnm em seu topo. (Nevado Ausangate à nome da montanha)

à Mallma – Peru a exatos 5.018 msnm.
à Pueblo Tinqui – Peru à o povo peruano é acolhedor, educado e humilde, essa é a impressão que o motoaventureiro tem que passa por esta região.

à Preparemo-nos para as sequências de curvas e declives acentuados.

à Pueblo de Ocongate, Província de Cuzco – Peru

à É de encher os olhos. Magnífico! (uma imagem diz mais que 1.000 palavras).
à Pueblo típico peruano e suas vestes de colores.
à Iglesia La Companhia de Jesus à Plaza de Armas -  Cuzco – PE
Obs.: Depois de tanto frio, descansar, provar o afamado chá de coca que incocentemente nao passa de um chá verde, mas nos faz muito bem! Tomar também a soroche pill recomendada por todos que vão ao Peru, se bem não fizer, mal não faz! A estrada é 1000 vezes mais difícil – vale destacar que o asfalto é impecável! Ainda bem! – Parabéns Peru!

à Plaza de Armas - Cuzco PE àDica de hotel em Cuzco: Hotel José Antônio.
à Pedra dos “12 ângulos” – encaixe perfeito.

à todas as pedras eram feitas com esse “entalho” para que pudessem suportar os terremotos, é mole?!?!?!?!?!?!?

à o índio Taurepang e o Inka Pachacutec!
Obs.: O povo peruano, com seus trajes típicos cobram em média 20 soles para tirar uma foto com eles. (La pecícula).

à Cerveza Cuzqueña.
·         No Peru se diz: La hoja de coca no es Droga!
·         Taller - Mecânico.
·         Agência brasileira de viagem em Cuzco: Machu Pichu Brasil à agente Douglas.
·         Restaurante Fusiones – outra indicação em Cuzco,
·         Em Cuzco não deixar de visitar o Museu Inka,
·         Taxi em média 4 a 5 soles,
·         Sobe-se três degraus de uma escada e já se sente mal à comum
·         Janeiro é muito frio e chuvoso em Cuzco,
·         Em Cuzco, bairro San Blás é conhecido como o bairro dos artistas,
·         Não permitem fotografar no interior de igrejas e museus e o povo costuma cobrar para serem fotografados.
·          Visitar Qorikancha e a Igreja de Santo Domingo e aprender que a escrita da palavra é originalmente escrita Qosqo, na língua local quéchua.
·         Qorikancha reúne vários templos de deuses da religiao incaica, destacando-se aquele dedicado ao Deus Sol, o qual só se pode ver hoje pela maquete que reproduz o lugar em sua forma original, pois a igreja dos “conquistadores”, a de Santo Domingo, foi construída em cima do principal templo, com pedras saqueadas dos templos incas, inclusive. Que abusoo!
Sítios arqueológicos os quais fazem parte do Vale Sagrado dos Incas: Pisac, Ollantaytambo e Chinchero!


à Vale sagrade – Pisac à depois de Cuzco seguindo para Machu Pichu.
à Tipo de “curva de nível” para plantação das civilizações incas. à (Incas à Terraços).--> Terrazas Incas, tudo isso era para plantio irrigado por infiltração à INKAS à Gênios!
à Ruinas Incas em Pisac – PE à destaque para a cimetria das pedras e suas ventanas (janelas).

à El dios puma em Calca – PE – (O deus puma) à caminho para Machu Pichu.

à Veículo tradicional (Peru). É um triciclo coberto, numa calle de Calca (rua de Calca).

à Urubamba Peru à caminho para Machu Pichu à


à estrada para Ollantaytambo – Vale Sagrado dos Incas à caminho para Machu Pichu.

à Ollantaytambo – La fortaleza – ruínas incas.


à Ollantaytambo à daqui até Águas Calientes, só de trem de ferro (ferrocarril).

à Estação em Ollantaytambo, onde embarca no Trem (Ferrocarril) para Águas Calientes, depois sobe-se o Cerro de Machu Pichu de Van.

 à Detalhe da fachada em granito rosa no templo do amor em Ollantaytambo Peru.
 
à Trem de ferro – (ferrocarril) de Ollantaytambo a Águas Calientes, nos pés de Machu Pichu. à vai serpenteando o Rio Urubamba, que é afluente do Rio Amazonas.

à cercanias de Águas Calientes e Cidade Perdida dos Incas – (Machupichu).
·         Em Águas Calientes almoçar no Restaurante: “O índio feliz”


à Águas Calientes, aos pés de Machu Pichu... à Monumento ao Inca Pachacutec em praça central.

à Finalmente à M A C H U – P I C H U. à A cidade perdida dos Incas.
Informações importantes sobre este trecho da viagem:
·         Preparemo-nos, pois este provavelmente será o dia mais difícil de toda nossa aventura.
·         Saindo de Puerto Maldonado, com destino final a cidade de Ollantaytambo (88 kms depois de CUZCO) em um trajeto de "relativos" 510Km. Os primeiros 110/120Km são iguais os do trajeto anterior sempre seguindo a uma altitude que não passa de 280m  do nível do mar (amazônia peruana)com curvas suaves e retas aptas a se desenvolver velocidades seguras de até 120Km/h.
·         Após este ponto, aparece do nada uma serra com curvas em "U" e uma subida vertiginosa até o seu ponto mais alto a 4760m.
·         A temperatura cai para 10 graus e chega a hora de se apresentar para a altitude.
·         Aqui fica o ALERTA para o famoso “mal-da-montanha” é comum mal estar e dores de cabeça, mas não são todas as pessoas que sentem, umas passam muito mal outras não.
·         Curvas e mais curvas, subidas intermináveis e descidas curiosas onde, DESCENDO pela estrada, um curso de água (aliás, rio nervoso... ehhehehe), segue as motos em sentido contrário (pode isso?!) à vi essa informação no blog “América do Sul 2012”.
·         A paisagem é lindíssima! Montes com  quedas d'água despencando em meio à mata, rios intensos, largos e rápidos; vegetação densa com flores muitas delas perfumadas e muitos animais.
·         Na altitude, com a mudança de temperatura, os montes cobrem-se de uma relva baixa com muita pedra e nos topos muita neve e algumas nuvens.
·         O que o trecho tem de complicado, tem de lindo. É seguro dizer que o que vai ficar na nossa mente não foram os quase 350Km de curvas em "U", mas a maravilha que Deus deixou nossos olhos observar.

Um breve resumo do trecho de estrada

·         Após 120Km aproximadamente de Puerto Maldonado iniciam-se as curvas e a subida. Podemos confirmar alguns relatos de irmãos que fizeram este trecho e realmente há vários locais críticos.
·         A interoceânica foi recém inaugurada (Set/Out/2011), mas não se engane. Ela percorre um trecho singular em meio à selva e ao altiplano, portanto se encontra de tudo.
·         No trecho sinuoso, a velocidade máxima é 60/70Km/h e as curvas mais fechadas (U) são feitas em segunda marcha e são muito fechadas mesmo.

Os complicadores deste trechos são:
  • Os veios d'água que correm da montanha por sobre a pista, ESPECIALMENTE NAS CURVAS, criando um limo escorregadio que deve ser transposto com muito respeito (de preferência na tangência). O problema é que surgem no meio de uma curva fechada onde, em certos casos, não dá pra fazer nada pois a moto já vem inclinada e o risco potencializa.
  • Os deslizamentos: estes estão por toda a parte. As montanhas de selva não seguram a vegetação por muito tempo, então com as chuvas há vários desmoronamentos que avançam sobre a estrada deixando muita lama. Isto é potencializado quando esta lama se encontra logo após ou mesmo dentro de uma curva. E isto acontece com frequência.
  • As falhas geológicas: são pontos onde o asfalto apresenta um desnível por conta da movimentação do solo ou mesmo de uma rocha que não pode ser removida. Passar devagar por essas falhas, garante não tomar um susto.
  • Por final, as curvas. Muitas curvas. Devem ser feitas com respeito a não ser que você seja motorista de praça daquela rota. Não são nada mais que aquelas conhecidas do Rio do Rastro em SC, só tem um detalhe: acompanham você por mais de 350Km.
  • Este trecho é o mais complicado até agora, mas mas será ultrapassado com extrema bravura por todos. O grau de dificuldade é alto, mas superável. Todos que passaram certamente tiveram mais ou menos dificuldades, mas no geral é um lugar de extremos, tanto do ponto de vista do desafio quanto da superação, como da beleza sem igual.
  • VALE CADA PALMO RODADO e certamente ficará na nossa mente para sempre.
  • A chegada a Ollantaytambo é tranquila. A hospedagem é fácil e tem preços bons.

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