7º dia - 03/01/2013 - Jaci Paraná – RO à Epitaciolândia - AC
Km do dia................: 582
Km acumulados......: 3.553
Balsa:
Rodonave Navegações
Travessia do Rio Madeira --------> R$ 4,00
Abastecimentos:
Posto Vista Alegre - Panamericano
Av. Principal S/N -
Vista Alegre do Abunã - RO
Gasolina: 17,377 lts x 3,05 = R$ 53,00
276 kms - Média: 15,88 km/l
Auto Posto Correntão
BR 364 Km 1 n.º 66
Rio Branco - Acre
Abastecimento: 16,60 lts. x 3,15 = R$ 46,00
244 Kms - Média: 14,69 km/l
Auto Posto Malabah
Rua Coronel Brandão, s/nº
Xapuri - Acre
Abastecimento: 10,80 kts x 3,15 = R$ 34,00
171 Kms - Média: 15,83 km/l
Contatos:
José Luís - Repórter e documentarista em Rio Branco Acre
cooperxoto2011@gmail.com
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Jaci Paraná - RO à Epitaciolândia - AC |
Desculpe a demora em atualizar o blog, o cansaço me tirou de cena!.
Senhor ZIZI, quero comunicar ao senhor que estou cuidando muito
bem do GILMAR, estamos tomando cerveja só em “boteco” que serve ela bem geladinha,
do jeito que ele gosta, só não conta pra CARMEM que me recomendou não deixá-lo
beber. rsrsrs
Sempre sou o primeiro a acordar, meus companheiros roncadores não
permitem que eu durma muito, fazer o que néh? Fui até o quarto do Gilmar para
chamá-lo, mas ele já estava de pé e com a notícia de que havia recebido no celular uma
mensagem do Marcus Heitor dizendo que nos aguardaria em Rio Branco,
capital do Acre.
Então cadastrei o endereço do hotel em Rio Branco para poder
resgatá-lo. Pensei que o Farina já pudesse estar em Puerto Maldonado no Peru,
pois no dia anterior ele disse que ia andando na frente, mas não, estava com o
Marcus Heitor nos aguardando.
Incrível como é fácil á interação com as pessoas quando se viaja
de moto: se você está de carro e chega a algum lugar, ninguém te vê, mas se chega
de moto, as pessoas aproximam e logo vem fazendo toda sorte de perguntas: de onde vens? Para onde vais? Quantas
cilindradas têm esse motor? Qual é a marca da sua moto? Qual velocidade
alcança? Posso tirar uma foto da moto? Você tira uma foto comigo na moto pra
mim? Etc... chega até a aborrecer, na maioria das vezes tenho muita paciência
em responder e muitas vezes até dou “corda”. A moto exerce certo “fascínio” nas
pessoas, possivelmente pelo estilo aventureiro ou talvez pelo sentimento de
liberdade que ela proporciona ou quem sabe por ser aquilo que muitos de
nós pobres mortais sonha, mas muitos nunca terão coragem de realizar.
Antes que esqueça, quero dizer que todos nós ficamos muito
chateados com o problema da moto que tirou o Guto da expedição. Como já disse,
um camarada super gente boa, fez darmos muitas gargalhadas!. Quando me lembro
dele e suas “tiradas” caio na risada sozinho dentro do meu capacete! Coisas que
tenho que contar numa outra oportunidade e com a respectiva autorização dele.
Guto, meu amigo, vamos sempre trazê-lo conosco em nossos corações!.
O Grupo, apesar de diminuído: somos cinco no momento, parece ter
entendido a importância de mantê-lo sempre andando de forma “sincronizada”,
muito dos problemas que causavam certo desconforto foram resolvidos, claro que
problemas como parar para trocar roupa comum para roupa de chuva ainda faz com
que perdemos tempo mas isso não há de ser nada!.
Acertamos o hotel (Hotel Mineiro) que já estava reservado no dia
anterior, o Gilmar ficou sabendo que os funcionários da Construção da Usina do
Jirau sempre ocupam os poucos leitos existentes na pequena cidade.
Em seguida, arrumar a “tralha” na moto, aliás esse é um problema
que sempre gera atrasos, talvez pelo nosso despreparo, no meu caso é isso mesmo!
A Lurdinha minha esposa que sempre cuida disso e sabe arrumar as malas para viagem,
eu sempre apanho muito disso, acho que estou mal acostumado.
Saímos do hotel que não serve café da manhã e fomos direto para
uma padaria próxima para tomar café, comemos um sanduiche: pão de sal com queijo
e presunto, estava uma delícia. Pegamos nossas “montarias” e partimos em
direção a Rio Branco.
Atravessamos o Rio Madeira de Balsa, aliás, a única travessia por balsa em todo o nosso percurso. O Rio Madeira é enorme, suas margens cobertas por densa floresta de grandes árvores nos indica estarmos mesmo na imensa floresta amazônica. A enorme balsa leva poucos minutos para fazer a travessia e nos transmite muita confiança. O Rio Madeira nasce no Peru, assim como o nosso Rio Amazonas. Lá ele se chama "Rio Madre de Dios" e é o rio que banha a cidade de Puerto Maldonado.
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Na fila para comprar passagem para travessia de balsa Rio Madeira. |
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Tairinho, aguardando chegada da balsa. |
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Rio Madeira e automóveis na fila de embarque. |
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Balsa menor se aproxima da rampa. |
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V-Strom aguardando sua vez!... |
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Geraldinho feliz da vida!... |
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Marcão professor e sua BMW em sua primeira viagem!... |
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Ao fundo o majestoso Rio Madeira e Floresta Amazônica |
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Caminhão Strom!. rsrsrsrs |
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Imagens de encher os olhos!... |
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O super empolgado Leandro |
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Duas potentes motocicletas (F-800 e DL 650)... |
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... e um pequeno e bravo rebocador!... |
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Outra imagem de encher os olhos!... |
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... e mais outra!... |
Entramos pelo Acre, BR - 364 em bom estado de conservação, paramos para fazer algumas fotos na placa que informava estarmos entrando no Estado do Acre, pela primeira vez para a maioria de nós, chegávamos a tão longe estado brasileiro. Densa vegetação de Floresta Amazônica ainda com forte presença mesmo sabendo que as muitas das árvores que margeiam a rodovia já foram devastadas pelo homem para formar pastos para grandes fazendas de criação de gado principalmente.
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Gilmar e Marcão registrando a entrada no Acre... |
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... e Geraldinho, idem. |
Chegamos em Rio Branco por volta das 13h00m (horário local – aqui são menos duas
horas em relação ao nosso horário). Outra
mensagem do Marcus Heitor no celular do Gilmar que ligou para ele dizendo que
já tínhamos chegado. O Marcus Heitor e o Farina estavam juntos ainda, acertaram
também o hotel e foi nos encontrar no posto Correntão, na churrascaria do
Gaúcho, almoçamos bem, estávamos todos com muita fome, deixamos para almoçar em
Rio Branco para almoçar com os dois “desgarrados”, mas estes já haviam
almoçado.
As estradas deste trecho do dia estão razoáveis, alguns buracos e muitos remendos tornam a viagem um pouco mais tensa. Esse País é muito grande, deve ser mesmo muito difícil manter a malha rodoviária em boas condições, apesar dos "contratempos" de nossos políticos que não nos orgulha de nada em ser brasileiros.
Estamos no Inter Palace Hotel, terceiro andar do hotel, sem
elevador, e novamente a novela de todos os dias: tira-malas, põe-malas, tira-malas,
põe-malas...
Os expedicionários saíram novamente para comer algo, eu estava sem
fome e vim atualizar o blog, daí bateu novamente a canseira e só agora 5h00 da
manhã do dia 04/01 é que consegui terminar o “diário de bordo” do dia!
Antes que eu me esqueça, quero pedir aos leitores do blog para
voltar a dar uma “olhadinha” nos relatos dos dias anteriores, é que sempre vou “inserindo”
algumas fotos nos respectivos dias.
Desgarrado é o Farina, eu não.
ResponderExcluirGuto, estamos pesarosos de sua ausencia.
Marcão esta dizendo que na proxima viagem venha com uma moto trucada.
Marcus Heitor.
Bom saber que voltou!!!
ExcluirEm Cuzco, passem no "Irish Pub", na Plaza de Las Armas, fica no segundo andar. Mas claro, nao deixem de comer uma comida local!!!
Otima viagem para voces!
Marcus, ainda bem que vcs estão juntos novamente. Procurem manter-se unidos e toquem o bonde prá frente. Fica para a próxima. Boa viagem.
ExcluirMarcão: da próxima, vou de moto trucada, mas será para te rebocar ........ kkkkkkkk.
ExcluirPõe o BM prá andar, meu filho !!
Acho q e isso mesmo que vc disse "possivelmente pelo estilo aventureiro ou talvez pelo sentimento de liberdade que ela proporciona ou quem sabe por ser aquilo que muitos de nós pobres mortais sonha, mas muitos nunca terão coragem de realizar", quem nao sonhou em voar quando era criança? e se nao fazemos voo livre, acho q o motociclismo e o mais perto que chegamos disso, parabens e que DEUS continuem abençoando voces!.
ResponderExcluirGeraldo, não deixe o Gilmar (pai) tomar cerveja quente, ele fica doente e estraga a viagem de vocês. Vai hidratando com muita cerveja gelada ao final do dia. Boa viagem. Abraço.
ResponderExcluirFiquei sabendo hoje desta viagem de vocês pelo Chibiu, daí procurei e achei este blog.
ResponderExcluirFiz esta viagem em 2004 (hoje faz exatos 9 anos que iniciamos a viagem)junto com o Heleno (foto).
Maravilhosa, emocionante, fantástico viajar de moto por estas estradas. Peru é um país muito interessante.
Vão ver a loucura que é este trecho entre Assis Brasil e Cusco. Quando fui, ainda era em rípio, hoje já asfaltaram...
Mas beleza galera, curtam muito tudo o que forem vendo.
Valeu!!
Rodrigo Barbosa
Eu conheci um velho índio do Uruguai
ResponderExcluirQue há muito já foi onde a gente nem sabe se vai
Conhece a vida, traz prá frente e frente prá traz
Andou nos caminhos do vem, nas veredas do vai.
Eu aprendi com o velho índio do Uruguai,
Que a vida é de quem corre menos em busca do mais.
Disse que o mar, para na areia
Me disse que a alma é mais branca naquele em que a carne é mais feia. (2x)
Eu Conheci um velho índio do Uruguai
Que fez e que faz coisas índias que o branco não faz.
Me disse que a Estrela-d'alva assim que sai
É hora de falar ao Filho em nome do Pai.
Disse que o mar, pára na areia
Me disse que fome de amor só o amor é que serve de ceia. (2x)
Eu Conheci um velho índio do Uruguai
Que fez e que faz coisas índias que o branco não faz.
Me disse que a Estrela-d'alva assim que sai
É hora de falar ao Filho em nome do Paaaaai.