quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

15º dia - Puno à Mazo Cruz - Peru


15º dia - 11/01/2013 – Puno à Mazo Cruz - Peru

Km do dia................:      240
Km acumulados......:   4.976

Sujestões de Hospedagens em Puno:

SOL PLAZA HOTEL
Jr. Puno, 307
PUNO - PERU
Hospedagem ---> $/. 60,00 soles = R$ 60,00 reais
Pacote Ilha de Uros - Lago Titicaca (Agência de Turismo no próprio Hotel) ---> $/. 30,00
Total: $/. 90,00 soles = R$ 90,00 Reais



Puno à Mazo Cruz - Peru

Acordamos bem cedo, deu trabalho arrumar nossas bagagens, o estacionamento do hotel que fica a uma quadra de distância do hotel estava lotado de automóveis e nossas motos estavam tão próximas uma das outras que mal conseguíamos nos mover para colocar as bagagens (equipaje) nas motos. Com nosso conhecido jeitinho brasileiro conseguimos nos mover e tirar as motos para fora e encostá-las na rua do hotel enquanto esperávamos o Tairinho e Leandro arrumar suas bagagens, caia uma chuva fina e as ruas da cidade de Puno estavam alagadas, muita água mesmo, penso que deve ter chovido a noite toda!.

Paramos em um “grifo” (posto de gasolina) na saída de Puno que não aceitava cartões, aliás, quase uma constante no Peru, abastecemos as motos, cadastrei o roteiro do dia no GPS e pegamos a estrada. Optamos por pegar a

Esse foi um dia mesmo“punk”, muitos problemas fizeram com que a viagem não rendesse quase nada. De início a moto do Leandro apresentou problema de carburação e simplesmente não andava, some-se a isso a questão da altitude entre 3.600 a 3.800 msnm, fator determinante para o baixo rendimento das motos carburadas, some-se também nosso erro de percurso que aumentou muito a quilometragem.

Optamos por fazer o trajeto Pela Carretera peruana 3S (sentido sul), margeando o lago Titicaca, impressionantes imagens, muitas comunidades vivem em função deste lago, são lavradores que vivem em sua maioria da pecuária de pequeno porte, da agricultura e sem dúvida, da pesca. Creio que o lago é uma mas maiores fontes de riqueza destas comunidades humildes peruanas.

Talvez por causa das várias paradas por problemas de carburação da moto do Leandro, o grupo neste dia não conseguiu andar de forma organizada. Disperso, acabamos por passar o trevo que nos levaria de Puno a Moquegua, depois Tacna e Arica e com isso a viagem deve ter aumentando mais ou menos uns 200 kms.

Quando percebi que parte do grupo passou o trevo onde deveríamos ter entrado corri para alcançá-los, mas desisti, pois sabia que a estrada que seguíamos também nos levaria ao destino e não estava disposto a correr riscos, preferi deixar para ver no que dava.

Próximo à Desaguadero o Gilmar estava parado no acostamento, quando o vi diminuí a marcha para parar e ele mandou seguir, seguimos, daí não o vimos mais. Ele pensou que estávamos muito adiantados e certamente acelerou para nos alcançar quando na verdade estávamos todos parados esperando que ele passasse no ponto onde estávamos, seguiu sozinho! Uma pena, o Gilmar é um companheirão, nota 10!.

Quando chegamos em Mazo Cruz, depois de termos rodado 240 kms, percebemos que o tempo estava fechado, o Tairinho perguntou a um motorista que vinha na direção contrária e este nos informou que estava chovendo muito e nevando no altiplano, melhor que ficássemos por ali mesmo. Enquanto isso o Farina que não tem esperado o grupo, continuou e não o vimos mais, foi-se embora. Depois das explicações do motorista e de uma senhora dona de um barzinho na beira da estrada, o Marcus Heitor achou prudente que não seguíssemos viagem, que o Farina quando percebesse que não seguimos voltaria. O Tairinho estava visivelmente abatido por causa do frio e o Leandro também achou prudente dormirmos nesta pequena cidade de Mazo Cruz e sairmos no outro dia bem cedo, foi o que fizemos, alugamos uma pensãozinha bem rústica e comemos num restaurante idem e fomos dormir cedo.

Por causa do adiantado da hora em que fomos dormir, 19h00m mais ou menos, acabei acordando de madrugada e não dormi mais, fiquei pensando no Faria e Gilmar que estavam perdidos e preocupava-me o fato de não saber se conseguiriam passar pelo altiplano sem gelo na pista, um agravante que pode inviabilizar a continuidade da expedição.

Marcão e sua BMW branca e azul... um dia de muitas paradas e muita preocupação...

... tempo fechado...

... era dia de cruzar a cordilheira a mais de 4.800 msnm...

... depois de muito discutido...

resolvemos abortar a transposição da cordilheira neste dia. 

Dormimos numa pensãozinha rústica em Mazo Cruz...

2 comentários:

  1. BOA NOITE COMPANHEIROS,APESAR DOS CONTRATEMPOS,ESTAMOS AQUI TORCENDO POR VOCES,ABRAÇOS A TODOS E FIKAM COM DEUS,(MOTOGRUPO COMPANHEIROS,CELSO PAI.

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  2. Celso, Obrigado pelo apoio e carinho, estamos todos muito felizes com o andamento da expedição.

    Um abraço.
    Geraldinho

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