16º dia - 12/01/2013 –Mazo Cruz –
Peru a Arica - Chile
Km do dia................: 407
Km acumulados......: 5.383
Saques:
Banco Estado - Chile
Saque ------> 300.000 pesos chilenos
Saque ------> 100.000 pesos chilenos --> para Leandro
Hotel Concorde
Calle Velásquez n.º 580 - Arica - Chile
Fono/Fax: 252000 - Fono: 253477
1 diária - por $ 30.000 pesos chilenos
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Mazo Cruz - Peru à Arica - Chile |
Esse foi um dia produtivo, acordamos bem cedo, pudera, fomos
dormir por volta das 19h00m da noite! Arrumar
nossas bagagens tem sido uma trabalheira danada e isso tem atrasado muito nossas
saídas, consequentemente, certa irritação em alguns elementos do grupo, mas
nada que tenha tirado o brilho da aventura.
O tempo estava bom, amanheceu sem previsão de neve ou chuva, só
frio mesmo e isso era de se esperar. Antes de sair, o Marcus Heitor foi até o
restaurante para ver se não havia deixado seu celular lá, o proprietário disse
que não, confesso que tive dúvidas. Depois fomos até à Polícia Rodoviária, pois
o Marcus pensou também que poderia tê-lo esquecido lá. Chegando lá, não tinha
nenhum policial, fomos embora sem saber o que realmente aconteceu com seu
celular.
Quando rodamos mais ou menos uns 30 kms pela carretera 34B, demos
com uma praça de pedágio (Punta Perdida – mais de 4.700 msnm) e para nossa
surpresa o Farina estava lá, paramos e ficamos sabendo de toda história do que
havia ocorrido com ele durante à tarde/noite do dia anterior. O Farina caiu
duas vezes por causa do gelo na pista, estava sem luvas, ele as havia perdido um
pouco atrás. Segundo um agente da praça de pedágio, caso não o tivesse encontrado
e oferecido guarida ao Farina, este teria morrido de frio na estrada.
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Essa era a situação no Pedágio Punta Perdida quando o Faria foi resgatado pelos funcionários do pedágio... |
Por sorte, tudo voltou à normalidade, tiramos muitas fotos,
fizemos amizade com os trabalhadores da praça de pedágio que estava sob a neve
que caíra no dia anterior, fomos todos embora, felizes da vida, agora os 06
elementos do grupo, mas ainda faltava uma peça super importante, nosso amigo
Gilmar.
Nesse altiplano, rodamos umas duas horas mais ou menos, paramos
para fotografar as paisagens cobertas pela neve, um espetáculo, uma forte
presença de Deus naquela imensidão. Lembrei por várias vezes o texto do Amir Klink o texto das nossas camisetas e a introdução do blog: "Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto".
Depois de mais de duas horas de paisagens brancas de neves com
trechos da rodovia coberto pela neve – (precisávamos rodar com muito cuidado
nos trilhos deixado pelas rodas dos caminhões), começamos a descer o altiplano
andino, muitas curvas e o prazer de fazê-las de moto é indescritível,
arriscamos até uma tocada mais radical!
Passamos por Moquegua, daí a Tacna com estradas deslumbrantes e
alguns vilarejos nas margens da rodovia. Em Tacna almoçamos um Pato, não
gostei, carne dura demais, nisso o Farina segue em frente e só fomos
encontrá-lo novamente na divisa de Peru e Chile, na migração.
Fizemos o processo migratório, importação/exportação das motos nas
aduanas e seguimos para Arica – Chile, a qual está localizada bem próximo à
divisa destes países.
Em Arica consegui localizar o hotel Concord onde hospedei em 2010
quando da Aventura que fiz com outros amigos ao Deserto do Atacama, outra
viagem espetacular que vai ficar gravada em minha memória.
Instalados no hotel, fomos procurar um CENTRO DE CHAMADAS para
ligar em casa. Minha esposa me dá notícias de que o Gilmar havia ligado para
ela e que estava instalado num hotel próximo ao nosso, o localizei e combinamos
de encontrar no outro dia pela manhã, uma vez que estava tarde e ele já estava
deitado.
Saímos para jantar próximo ao hotel, tomamos umas cervejas e fomos
deitar aliviados por saber que nosso amigo Gilmar voltaria no outro dia a
acompanhar o grupo.
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Muito frio e um maior contato com a neve neste dia... |
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Tairinho e seu filho Leandro... |
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Muita neve e frio de "trincar"... |
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Mas valeu a pena!... |
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Tairinho e suas paradas (quase sempre na pista de rolamento)... |
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Leandro e suas poses... |
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Marcão e o tempo se fechando... vamos logo!.... |
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Novamente Leandro.... |
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Telhado coberto de neve.... |
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... e a praça de pedágios de PUNTA PERDIDA!... |
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Abrigo da praça de pedágio... |
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e as guerreiras... |
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Tairinho, Marcus Heitor, Geraldinho, Leandro e ao fundo os funcionários do pedágio... |
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Funcionário do pedágio que resgatou o Farina!... (não lembro o nome) |
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...mais... |
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Marcus Heitor e os montes nevados ao fundo!... |
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e eu também... |
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Tairinho, Marcão, Marcus Heitor e Leandro de costas... |
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... e o gelo escorrendo pelo telhado... |
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Unidade de Pedágio de Punta Perdida... |
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O resgatado (Farina) e Geraldinho... |
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...de novo... |
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Marcus Heitor e Farina... |
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... e descendo a cordilheira (tocada radical!)... |
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Geraldinho... |
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Leandro e seu pai... |
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Marcus Heitor |
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Eu e o caminhão v-strom |
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Leandro... |
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Tairinho e Marcus Heitor - (próximo a Moquégua-Peru) |
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Geraldinho... |
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...em Moquégua - Peru |
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agora o desertão... |
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... e sua peculiar beleza!... |
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No Chile as “animitas de carretera” constituem uma
expressão de religiosidade popular, que fora de todo um marco canônico,
pretende brindar certa canonização popular a um ou vários indivíduos que
faleceram em circunstâncias trágicas. As Animitas cumprem a função de “memorial
ou santuário” popular edificado na maioria das vezes com materiais simples, rústicos
às margens das rodovias, demarcando com estes monumentos o lugar onde aconteceu
um acidente automobilístico na maioria dos casos, ou um assalto com homicídio,
etc.
Apesar de que a Igreja católica e outras confissões rechaçam
o culto das animitas de carreteras, estas se encontram enraizadas na
religiosidade popular. As animitas são produtos da união do culto animístico
dos povos originais do Chile com a fé trazida pelos conquistadores, pelo qual
se pode observar uma mostra do sincretismo religioso latino-americano.
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Para-brisa da moto sujo com a areia do deserto... |
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Marcão e Marcus Heitor nas areias do deserto.... |
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... felizes da vida... |
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A foto não mostra, mas ventava forte!... |
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Geraldinho experimentando a pose do Leandro!... |
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Marcão e sua BMW F800 - show!... |
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... e como ventava!... |
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Leandro encantado com a aridez do deserto!... |
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A v-sttrom, simplesmente espetacular!... |
KI BOM KI ESTAO TODOS NOVAMENTE,FELICIDADES COMPANHEIROS,(MOTOGRUPOCOMPANHEIROS´CELSO PAI)
ResponderExcluirÉ isso ai Celso, todos juntos...
ResponderExcluirUm abraço.
Geraldinho
Pessoal estou aqui curtindo, lendo cada dia o relato do Geraldinho da viagem de vcs. Me emociono, arrepio de vontade de um dia poder curtir esta aventura. Parabéns. Que Deus sempre os guie e os acompanhe por estas estradas.
ResponderExcluirAbraços, em especial, ao mano Farina.
Obrigado pelos comentários Leonardo, estamos mesmo curtindo essa aventura ao máximo.
ResponderExcluirO Farina se desgarrou do grupo e no momento não sabemos onde está.
Um abraço.
Geraldinho