27º dia - Foz à Osvaldo Cruz - SP

27º dia - 23/01/2013 – Foz do Iguaçu – PR à Osvaldo Cruz - SP, BRASIL!

Km do dia................:      653  

Km acumulados.......:   9.181

Abastecimento:

Auto Posto SCHIMMELPFENG
Rua Almirante Barroso, 904 - Foz do Iguaçu - PR
Abastecimento ---------------> R$ 40,49

Posto Ribas II
Rodovia BR 369 Km 433 - Ubiratã - PR
Abastecimento ---------------> R$ 37,37

COMBOIO POSTO DE SERVIÇO LTDA
Rod. Assis Chateaubriand - Zona Rural - Tarabai - SP
15,803 LTS. X 2,74 = R$ 43,30



Alimentação:

Restaurante Ribas Ltda
Rod. BR 369 Km 412 - Juranda - PR
Valor alimentação ----------> 37,25

Foz do Iguaçu - PR à Osvaldo Cruz - SP

Saímos de Foz do Iguaçu após as 9h30m da manhã. Motos abastecidas, tralha preparada e fomos para a estrada. A vontade de chegar em casa e rever nossas famílias é grande, por outro lado, o sentimento nostálgico bate forte, pois sabemos que amanhã estaremos no conforto de nossos lares e da aventura só lembranças, lembranças boas: muitas cervejas, muita paisagem maravilhosa, muita gente bacana por este mundo-a-fora, muitos lugares que jamais apagarão de nossas mentes, muitas gargalhadas, muita descontração... Muitas coisas mais que com o tempo, vamos relatando aqui no blog.

Particularmente chego à conclusão de que é perfeitamente possível fazer uma viagem desse tamanho com um grupo relativamente grande, provamos sim que somos capazes! Claro que tem suas complicações, mas o benefício é maior, maior porque todos os dias éramos como uma grande família, fazíamos todas as refeições juntos, dormíamos, levantávamos, pegávamos estradas... Etc..., tudo isso juntos. Nossos laços de amizade sairão mais reforçados depois desta viagem, pois tivemos prazos suficientes para aprender mais a conviver com as diferenças com nossas diferenças no agir do dia-a-dia.

Marcus Heitor, sempre prestativo procurando socorrer os companheiros quando a moeda do país local era pouca para algum ou o cartão de crédito não funcionava, sempre na retaguarda para não deixar o grupo se dispersar, por várias vezes me assustava passando igual a um louco por mim pedindo para diminuir a velocidade, pois alguém havia ficado para trás.

Gilmar foi aquele que surpreendeu a todos nós com seu jeito pacato de ser: Tranquilo, nunca se “estressava” com nada, sempre muito organizado e sempre pronto antes que todos ficava calmamente esperando todos, claro que sempre ao lado de uma cervejinha. Seu Zizi e Carmen confesso que não consegui segurar o homem para não beber, pelo contrário, sempre o acompanhava para não deixá-lo beber sozinho.

Marcão também, outro companheirão, paciente e boa praça em nenhum momento disse uma palavra que pudesse magoar algum companheiro, o único cuidado que tínhamos que ter com ele era não deixá-lo aproximar muito das outras motos: sua moto com as malas laterais mais parecia um urubu se aquecendo ao sol com suas asas abertas, se não saísse da frente ele saia varrendo tudo.

Altair (tairinho), grande em tudo, paciente, calmo, tranqüilo (até demais), bom pai, bom amigo, bom companheiro, um homem extremamente cuidadoso e cauteloso, vamos ter saudades.

Leandro, sempre alegre, eufórico com tudo que via pela frente, entusiasmado sempre dizia: “little big man” – isso aqui é demais!... Ele me disse um dia desses que a viagem tem sido para ele uma grande experiência de vida! Algumas virtudes também herdou do pai, muito bom companheiro.

Eu, Geraldinho, vou deixar para que meus amigos tracem o meu perfil, penso que me esforcei muito para merecer ser um integrante dessa grande viagem.

Chegamos em Osvaldo Cruz – SP, depois de instalados, fomos tomar um banho de piscina e comer algo, pois ninguém é de ferro, daí fomos dormir, pois amanhã será nosso último dia de estradas. Creio que devemos chegar em casa a partir das 18h00m.

Só para não perder o costume...

... não poderia deixar de afixar nossos adesivos...